Maranhão permanece como o estado com a pior renda per capita do país, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média de rendimento dos domicílios maranhenses equivale a metade da média nacional, totalizando R$ 814 por mês. Enquanto isso, no Distrito Federal, que apresentou a maior média de renda domiciliar do país, cada morador recebe R$ 2.913 mensais, mais que o triplo do valor recebido pelos maranhenses.
A renda média dos domicílios maranhenses abaixo do salário mínimo vigente no ano da pesquisa é um reflexo da fragilidade da economia do estado, afetando áreas como a educação, saúde e segurança. Para mudar esse cenário, o economista João Marques afirma que é necessário que políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda sejam incorporadas. Além disso, são necessárias políticas de assistência social e distribuição de renda, juntamente com a especialização da mão de obra, para que as pessoas possam ser incorporadas em novas atividades que paguem melhores salários.
A desigualdade regional persiste em diferentes regiões do país, e é preciso enfrentá-la por meio de políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico e social de todos os estados brasileiros. A renda per capita é um indicativo da fragilidade da economia e pode ser melhorada com medidas que promovam a inclusão social e o desenvolvimento sustentável.
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