O Governo Federal anunciou a criação de 26 polos regionais em todo o Brasil, como parte do Programa "Cidades Intermediadoras". No Maranhão, a Região Imediata Santa Inês foi destacada como um importante polo econômico, abrangendo 15 municípios com atividades focadas na agricultura e produção de celulose.
Municípios da Região Santa Inês
A região inclui as cidades:
- Alto Alegre do Pindaré
- Araguanã
- Bela Vista do Maranhão
- Bom Jardim
- Governador Newton Bello
- Igarapé do Meio
- Monção
- Nova Olinda do Maranhão
- Pindaré-Mirim
- Pio XII
- Santa Inês
- Santa Luzia
- São João do Carú
- Tufilândia
- Zé Doca
Com uma população estimada em 420 mil habitantes, um PIB conjunto de R$ 3,1 bilhões, e uma área total de 15.000 km², a região é estratégica para o desenvolvimento econômico do estado.
Objetivo do Programa
O programa "Cidades Intermediadoras" visa impulsionar o desenvolvimento local, integrando mercados e gerando novas oportunidades. No Nordeste, a iniciativa abrange 112 municípios com um PIB total de R$ 33 bilhões, promovendo atividades como agropecuária, indústria, serviços e logística.
De acordo com Danilo Campelo, coordenador-geral de Cooperação e Articulação de Políticas da Sudene, a estratégia é interiorizar o desenvolvimento, reduzindo a pressão sobre capitais e grandes centros urbanos. "Queremos potencializar os núcleos econômicos de forma ordenada, ampliando a oferta de trabalho, renda e serviços de qualidade", afirmou.
Ações e Impactos
O programa prioriza investimentos em infraestrutura, desenvolvimento produtivo e aprimoramento das estruturas econômicas e urbanas. Com isso, os municípios-polo se tornam centros intermediadores de bens e serviços, conectando a região ao restante do estado e do país.
A estratégia, desenvolvida com base nas Regiões Geográficas Imediatas do IBGE e aprimorada pela Sudene, busca fortalecer o tecido produtivo e gerar impacto direto na qualidade de vida das populações locais.
A Região Imediata Santa Inês se posiciona como um motor econômico do Maranhão, reunindo características que a tornam essencial no cenário de desenvolvimento do estado. O desafio será transformar os planos em ações concretas que beneficiem as comunidades, ampliando as oportunidades e reduzindo desigualdades.
Fonte: Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) | Diário Oficial da União (4 de janeiro de 2025).
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