Uma denúncia compartilhada em um grupo de WhatsApp por Eva Borges, funcionária do Conselho Tutelar de Nova Olinda, trouxe à tona questões preocupantes sobre as condições de trabalho no local. A mensagem, enviada em nesta sexta-feira (28), revela que os funcionários estão há mais de dois anos sem acesso à água no estabelecimento, sendo obrigados a arcar com os custos desse serviço básico do próprio bolso.
Eva Borges destacou que, apesar de a assistência social possuir verbas para cobrir despesas essenciais, os funcionários continuam a pagar pela água consumida no local. "Quero saber até quando vamos ter que tirar dinheiro do nosso bolso para pagar água para este estabelecimento, sendo que não são só os funcionários que bebem água aqui", questionou.
Além da questão da água, a funcionária também reclamou sobre a exigência de trabalhar em feriados sem o pagamento de horas extras. "Quando tem feriado, colocam a gente para trabalhar em expediente normal, sem pagar horas extras. Isso é chato, pelo menos eu não estou gostando de trabalhar nos feriados", desabafou.
A situação exposta por Eva Borges, compartilhada em um grupo de WhatsApp, levanta questões sobre as condições de trabalho e a gestão de recursos no Conselho Tutelar de Nova Olinda. A falta de água e a exigência de trabalho em feriados sem compensação adequada podem impactar negativamente a moral e a eficiência dos funcionários, que desempenham um papel crucial na proteção dos direitos das crianças e adolescentes.
É essencial que as autoridades responsáveis de Nova Olinda investiguem essas denúncias e tomem as medidas necessárias para garantir que os funcionários tenham condições dignas de trabalho e que os recursos disponíveis sejam utilizados de forma adequada. A transparência e a responsabilidade na gestão pública são fundamentais para manter a confiança e o bem-estar dos servidores e da comunidade.
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