O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) voltou a crescer em dez estados brasileiros, conforme dados do Boletim Infogripe, divulgado nesta sexta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O avanço é mais evidente nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, enquanto a região Sul permanece sem tendência de alta.
De acordo com a Fiocruz, o rinovírus tem sido o principal responsável pelo agravamento dos quadros, especialmente em crianças e adolescentes. Já entre adultos e idosos, a covid-19 segue como fator determinante para o aumento dos registros, com destaque para o Maranhão, Pará, além de estados do Centro-Oeste e Sudeste.
Nos últimos 28 dias, a análise laboratorial dos casos positivos de SRAG revelou a seguinte proporção de vírus: 48,9% rinovírus, 20,8% vírus sincicial respiratório (VSR), 15,5% Sars-CoV-2, 8,3% influenza A e 1,8% influenza B.
Enquanto os casos ligados ao VSR e à influenza A recuam em grande parte do país, o Amazonas segue na contramão, registrando aumento de hospitalizações por VSR em crianças pequenas. No Distrito Federal, a elevação dos casos está associada à combinação de influenza A e covid-19 em diferentes faixas etárias.
A Fiocruz reforça que o crescimento da SRAG entre adultos e idosos está diretamente relacionado à circulação do coronavírus, cenário que preocupa autoridades de saúde no Maranhão, Pará e em outros estados do Centro-Oeste e Sudeste.


0 Comentários