O governador de São Paulo, João Doria, demonstra que possui laços estreitos com o governo ditatorial comunista Chinês. Em uma conferência em março, com o embaixador chinês no Brasil Yang Wanming, Doria e outros governadores elogiam o êxito do país na contenção interna da Covid-19, e discutem a possibilidade de os chineses disponibilizarem equipamentos médicos e pesquisas para o combate a doença.
Porém, essa afinidade foi fortalecida antes mesmo da atual pandemia de coronavírus tomar as nações. Desde agosto de 2019, Doria deu início a negociações para ampliação da cooperação e investimento chinês no estado paulista e inaugurou em Xangai, o primeiro escritório comercial do Estado, custeado pelo Governo Chinês para detectar oportunidades de investimentos.
Ao retornar da missão, Doria informou que o escritório estaria analisando 36 projetos de desenvolvimento para São Paulo, sendo 12 ligados ao setor agropecuário paulista. Além de investimentos em rodovias, uma nova malha ferroviária, 28 aeroportos regionais, e ainda projetos de saneamento básico e tecnologia.
“Tudo isso num prazo de quatro anos, tudo financiado pela China.” citou ele. O montante de mais US$ 4,8 bilhões seriam investidos nos setores automobilístico, da indústria de transformação, no agronegócio, em saúde, tecnologia e educação.
“Apenas dois grandes investimentos, provenientes do China Investment Bank, que é o BNDES deles, e o New China Investment Bank, representam US$ 20 bilhões para financiar programas de desestatização em São Paulo”, completou.
O governador destaca que a ‘Missão China’ é a “maior de todas”. E seu programa de desestatização é a parte mais significativa na agenda de relação com o país comunista. Estima-se que as concessões e as vendas poderão permitir uma arrecadação de pelo menos R$ 40 bilhões ao estado.
E segundo avaliação do governador de SP, a China deve atuar de forma agressiva o que deve consolidar sua posição como maior parceira comercial do estado.
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