A maranhense Mirella Bruna da Silva, filha do ex-prefeito e fazendeiro Antônio Roberto Sobrinho, trava uma dura batalha judicial para ter reconhecido seu direito à herança milionária deixada pelo pai, falecido em 2021, vítima da Covid-19.
Mesmo com exame de DNA comprovando a paternidade, ela foi excluída da partilha oficial de bens feita entre os dez filhos registrados. O patrimônio deixado por Antônio Roberto — figura conhecida na política de Centro Novo do Maranhão — é estimado em dezenas de milhões de reais.
Segundo estimativas, cada herdeiro teria direito a cerca de R$ 8 milhões. Mirella, no entanto, recebeu uma proposta de apenas R$ 300 mil, valor que ela considerou humilhante e prontamente recusou.
Hoje morando em Santa Catarina, ela sustenta os filhos com três empregos, enquanto lida com dificuldades financeiras e pressão psicológica vinda dos próprios irmãos, que tentam deslegitimar sua história.
“Não é só pelo dinheiro. É pelo direito de ser reconhecida como filha, como parte da história do meu pai”, desabafou Mirella a pessoas próximas.
O processo segue em tramitação na Justiça do Maranhão sem previsão de desfecho. O caso escancara não apenas um impasse jurídico, mas também um drama familiar marcado por injustiça, desigualdade e disputa por poder.
Enquanto isso, Mirella segue firme, representando tantos outros brasileiros que precisam lutar para provar o óbvio: que têm o sangue, o direito e o nome.
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