Caixa inicia pagamento do Bolsa Família de outubro; cidades em emergência recebem valor unificado

A Caixa Econômica Federal começou nesta segunda-feira (20) a liberar os pagamentos referentes ao mês de outubro do Programa Bolsa Família. Os primeiros a receber são os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Para os municípios que decretaram situação de emergência ou calamidade pública, o repasse será feito de forma antecipada e unificada, ou seja, todos os beneficiários dessas localidades terão o valor creditado hoje, independentemente do número final do NIS.

O valor mínimo do benefício é de R$ 600, podendo ser acrescido de adicionais. Mães de bebês de até seis meses recebem R$ 50 por mês durante seis parcelas, por meio do Benefício Variável Familiar Nutriz. Há ainda acréscimos de R$ 50 para gestantes, R$ 50 para crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos, e R$ 150 para cada criança de até 6 anos.

No modelo tradicional, os pagamentos são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar valores, datas e composição das parcelas diretamente pelo aplicativo Caixa Tem, usado para gerenciar as contas digitais do banco.

Cerca de 3 milhões de famílias estão contempladas pela regra de proteção neste mês. Essa norma garante que famílias que consigam melhorar a renda — por exemplo, com a entrada de um dos membros no mercado de trabalho — continuem recebendo 50% do benefício por até um ano, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo. Antes, esse período era de dois anos; quem entrou na regra até maio de 2025 continua com o prazo antigo.

Desde 2023, com a volta do Bolsa Família por meio da Lei 14.601/2023, não há mais desconto referente ao Seguro Defeso, benefício voltado a pescadores artesanais que ficam impedidos de trabalhar durante a piracema.


Auxílio Gás também começa a ser pago


Nesta segunda-feira (20), também teve início o repasse do Auxílio Gás, no valor de R$ 108, para famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com NIS final 1.

O programa, válido até o fim de 2026, atende 5,1 milhões de famílias e cobre 100% do preço médio nacional de um botijão de 13 kg, conforme a Emenda Constitucional da Transição aprovada em 2022.

Podem receber o benefício famílias cadastradas no CadÚnico que tenham ao menos um membro contemplado pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei garante prioridade para mulheres responsáveis pelo lar e para mulheres em situação de violência doméstica.


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