Braide lidera, mas rejeição expõe desgaste; grupo de Brandão derrete com Camarão e Orleans estagnados

A mais recente pesquisa Vox Brasil Pesquisa Marketing, divulgada nesta quarta-feira (23), confirma o que já se comenta nos bastidores da política maranhense: o grupo do governador Carlos Brandão está em rota de queda. O levantamento, feito entre os dias 12 e 17 de abril, ouviu 1.050 eleitores em 31 municípios e mostra Eduardo Braide (PSD), prefeito de São Luís, na liderança com 31,90% das intenções de voto para o Governo do Maranhão em 2026.

Em segundo lugar aparece Lahesio Bonfim (22,20%), ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e nome que tem ganhado força justamente por representar uma ruptura com o sistema político que domina o estado há décadas.

Já o vice-governador Felipe Camarão (PT), afilhado político de Brandão, amarga apenas 11,16% das intenções. O número reforça o fracasso da atual gestão em se consolidar junto à população e evidencia o desgaste do governo estadual.

Outro nome ligado diretamente ao Palácio dos Leões também surge sem força: Orleans Brandão, sobrinho do governador, aparece com 8,47%. Mais uma tentativa de manter a estrutura familiar no comando do estado, mas que, pelo visto, não convence o eleitorado.

O ex-senador Roberto Rocha tem 9,04%, enquanto votos nulos e indecisos somam mais de 17% — um indicativo claro de que boa parte da população ainda busca uma alternativa real ao continuísmo.

Rejeição mostra esgotamento do grupo dominante

Além da baixa adesão popular, os nomes ligados ao grupo de Carlos Brandão enfrentam altos índices de rejeição. Roberto Rocha lidera a rejeição com 27,35%, seguido por Flávio Dino (17,04%), ex-governador e atual ministro da Justiça, que representa o mesmo campo político de Brandão e Camarão.

Lahesio Bonfim (11,05%) e Braide (9,52%) também aparecem com índices de rejeição, mas demonstram maior potencial de crescimento. Já Felipe Camarão registra 7,91% e Roseana Sarney 8,09%.

A pesquisa tem margem de erro de 4,5 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Mas o recado das urnas já começa a ecoar: o povo maranhense está cansado da mesmice e do domínio familiar sobre o estado.

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